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Gothic
O termo “gótico”, de certa forma, tem sido utilizado para descrever coisas que não se encaixam bem dentro da sociedade. Essa descrição provém da própria sociedade, através de pessoas que pouco sabem sobre seu significado. Na história a origem da palavra,
Vêm das catedrais, muitas delas naquele tempo já eram chamadas de góticas, e isso se deve ao fato de que o nome "gótico" (gothic) se refere a uma tribo germânica chamada de "godos", que além de construírem essas catedrais, também possuíam esse nome devido a um mito existente entre eles, que dizia que sua tribo veio de uma terra exótica - a ilha Gotland. Eles eram guerreiros conhecidos por sua coragem e barbárie. O uso do termo gótico foi usado como referência no séc. XVIII por autores de romances e novelas de terror, dando origem aos romances góticos. Nessa época um escritor se destacou: Horace Walpolle, autor de “O Castelo de Otranto”. Um escritor excêntrico que costumava decorar sua mansão com artefatos medievais, crânios e quadros sombrios. E não demorou muito para que um grande grupo de escritores passasse a imitá-lo, fazendo surgir nessa época um sucesso entre os romances góticos, recheados por estórias com uma atmosfera sombria e misteriosa que lembrava muito as imagens das catedrais góticas. Por isso, na época, tais romances receberam o nome de “góticos”.
Final dos anos 70 o termo apareceu em diversas revistas e na música do Reino Unido, e os jornalistas o usaram para descrever a nova direção que algumas bandas, como Siouxsie & the Banshees, The Cure, Joy Division, Bauhaus etc tomaram após o movimento punk. A partir daí a música começou a declinar lentamente, numa espécie de decadentismo provocado por certo mal-estar existente na época, onde só uma análise dos acontecimentos dos anos 80 podem nos levar aos fatos que levaram a tal inspiração.
Nos anos 80 que surgiu o rock gótico. O nome foi escolhido porque a música lembrava o romance gótico e sua atmosfera sombria. Os fãs desse tipo de música foram chamados de góticos, que gradualmente criaram toda uma subcultura, que apesar de ser centrada praticamente no meio musical, muitos deles deixavam-se absorver por outras áreas como a literatura, por exemplo, lendo Charles Baudelaire, Rimbaud e Poe.
Embora os membros dessa subcultura gótica, em sua maioria, diferem em suas próprias definições, o gótico pode ser caracterizado por uma fascinação por todas as coisas transcendentais como, por exemplo, vampiros e magia, e os temas da morte e da morbidez.
Gótico compreende um gênero musical, bem como uma atitude, representado pelo sombrio atuado em bandas como Bauhaus, Dead Can Dance, Christian Death, e Faith and the Muse. Muitas vezes percebidas pelo público dessa época, em geral, como apenas "crianças que usam roupas pretas".
Na realidade entre eles há uma fusão de atitudes decorrentes da emoção do sublime romântico na poesia, das imagens macabras da poesia Vitoriana decadente, e do desprezo pelos costumes burgueses e a revolta encontrada no movimento punk.
Várias pessoas têm uma opinião diferente daquilo que é uma subcultura gótica, tanto que é difícil dizer com exatidão o que é um gótico, porém existem vários fatores em comum entre os góticos.
O gótico ama ou quer fazer parte da vida na escuridão. É algo fora do normal do ponto de vista da sociedade, seja com sua forma de se vestir ou maneira de pensar. Você não tem que vestir roupas pretas para se tornar um gótico, você pode usar cores vivas, mas se você apreciar a música, a arte, e uma parte da subcultura gótica, você poderia muito bem ser um gótico. Por isso que os rótulos limitam, pois quem somos está na nossa mente e não em nossas roupas... Porque piercings e cabelos tingidos não são necessários para ser gótico. Mas cabe à própria pessoa decidir se é ou não gótica. A maioria dos góticos foram empurrados para fora do conjunto da sociedade. Pessoas esquivam-se deles, então muitos vivem em conjunto com seus gostos e/ou ideologias para formarem seu grupo social. Por isso as vezes é necessário colocar uma mascara e fingir que faz parte da sociedade, que se diz "normal".
O estereótipo dos góticos pelo fato de serem depressivos suicidas ou autoflageladores, não condiz com exatidão à maioria dos góticos. Então a questão é expressar-se independente do estilo, e mais uma vez os rótulos são como posso dizer uma merda... Eu realmente odeio rótulos... Ta certa que algumas vezes minhas roupas vão dizer o que eu sou, mas elas não dizem tudo, o ideal é não julgar os outros por motivos idiotas, como suas roupas, maquiagens...